SONETO ÍNTIMO

Embora num olhar perpétuo,

A rosa em momentos se disfarça

Na flor das horas tétricas

Que pela emoção vem e passa.

Molhada a minha pupila inefável

Exprime o valor ineficaz

Da minha fonte aquática

Tão pequena e inestimável.

Embora num olhar desprezado

A rosa em momentos se desfaz

Das alegrias, do último,

Do primeiro, presente, passado...

O segredo, a mim, traz

A valorização do meu íntimo.

Marcos Vieira
Enviado por Marcos Vieira em 11/12/2008
Código do texto: T1329644
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