Clímax

Cheguei ao clímax da saudade.

E entrei em profundo desalinho.

Enterrei minha mocidade.

Cedo senti a dor do espinho.

Já não vejo uma nova aurora.

Já não espero um anoitecer.

Sou uma alma que chora.

E que ficou a padecer.

Perdi meus sonhos entre as tempestades.

Fui atingida por infindas maldades.

E tudo por fim escureceu...

Meu coração também fora atingido.

E hoje eu já olvido.

Porque tudo se perdeu...

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 13/12/2008
Código do texto: T1332796
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