De algum silêncio



Encontro, quase perdida, a inspiração imortal
Em frases alucinadas, escondidas em trincheiras
Riscando uma folha em branco no sentido horizontal
Toda palavra que exponho nas minhas poucas bandeiras

Coração bate em silêncio e isso é tão natural...
Por fingir desconhecer meus limites e barreiras
Induzindo friamente meu verbo sentimental
Vai desaguando em mim lágrimas de cachoeiras,

Se choro à luz da lua, muito mais que o normal,
é num sorriso minguante que espero nas brincadeiras
não adormecer à beira de um abismo textual

Num desvario instigante, sentenciando o irreal,
Vou rabiscando a vida em rimas bem fofoqueiras
Que demonstram a loucura num poema passional









Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 16/12/2008
Reeditado em 25/01/2009
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