O NONO PECADO
Nos momentos em que a face
Úmida deixa de ser forte,
Que a lágrima pelos olhos passe
Na hora chegada da morte.
Quem sabe em paz descansaria
Alcançando a vida eterna de clareza
Se botares para traz,a gula,a luxúria
A inveja,o orgulho,a preguiça,a avareza
E ter passado a amar,
Mas contudo se iludiste
E cometeste o nono pecado
Contas com o pai terás que prestar
Por relaxar-se diante do cuidado
Provando um cruel pecado que existe.
(Criei este soneto em homenagem à Olavo Bilac
o criador do soneto "O OITAVO PECAODO",que tinha como o oitavo pecado a falta de amor.No soneto acima trata como "o nono pecado" a ilusão.)