O NONO PECADO

Nos momentos em que a face

Úmida deixa de ser forte,

Que a lágrima pelos olhos passe

Na hora chegada da morte.

Quem sabe em paz descansaria

Alcançando a vida eterna de clareza

Se botares para traz,a gula,a luxúria

A inveja,o orgulho,a preguiça,a avareza

E ter passado a amar,

Mas contudo se iludiste

E cometeste o nono pecado

Contas com o pai terás que prestar

Por relaxar-se diante do cuidado

Provando um cruel pecado que existe.

(Criei este soneto em homenagem à Olavo Bilac

o criador do soneto "O OITAVO PECAODO",que tinha como o oitavo pecado a falta de amor.No soneto acima trata como "o nono pecado" a ilusão.)

Marcos Vieira
Enviado por Marcos Vieira em 18/12/2008
Código do texto: T1341795
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.