SE TUA TRISTEZA FOSSE CANÇÃO


 
Por entre névoa e serras, emerge a voz
Ressoando um som melódico... agonia!
Lírico canto cativo em sinfonia
Eclipse silencioso duma vida atroz!
 
No teu corpo reverbera o gozo feroz
A fim de criar potente alquimia!
Aflição funda transposta na magia
De notas entrelaçadas em cegos nós!
 
Menestrel do breu das madrugadas... meu algoz
Dissipe o flagelo da hipocrisia
Possua-me sem intenção... à revelia
 
Feiticeiro caminhante das terras de oz!
Destrua o fogo e as gélidas grades do aboiz
Para alforriar-se, enfim... dessa distonia!