Anfitrião Angelical

Soneto decassílabo sáfico.

Em um recôndito lamento o orgulho

Com um elíptico e mental processo

E um defensivo pesadelo meço

Internamente um infernal murmulho...

Se nem em lágrimas jamais debulho,

Inconformado; ou, de ficar possesso;

Secretamente, pereci. Confesso

Que me despeço sem nenhum barulho...

Sem um espírito ascendente e calmo

Ou um intrínseco fantasma ameno

Sob os mortíferos. Então me acalmo...

O severíssimo semblante pleno

Altivamente permanece a um palmo:

O anfitrião angelical! Aceno...

(Angellus Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 19/12/2008
Reeditado em 24/02/2023
Código do texto: T1343995
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