Chuva de Verão

A brisa suave torna-se vento

Que se faz forte rajada e granizo

O espanto torna-se choro ou sorriso

Pela fascinação desse momento.

Um clarão no fusco se faz corisco

De azul colore-se todo o universo

E a voz de Tupã se ouve após o risco

Retumbando por lugares diversos.

Cessa o vento, o farfalhar das folhagens

Ainda escorre buliçosa a enxurrada

Surgem poças feito lagos na estrada

Torna a soprar calma e serena a aragem

E o cheiro de mato, a terra molhada

É a lembrança que fica da invernada.

Paulino Pereira Lima
Enviado por Paulino Pereira Lima em 26/12/2008
Reeditado em 02/02/2020
Código do texto: T1354208
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