Soneto de amor às raças
Pelo mundo os direitos de igualdade postulando
A humanidade busca o seu amor pelo irmão
Do índio nas florestas do passado uma canção
Que os mestiços nos continentes vão cantando
A canção unificada pelo dom humilde de viver
Em liberdade qual a gaivota voa pelos mares...
Na Ásia negra e branca, todos livres pelos ares
Das divindades soberanas, beijo doce do prazer.
Das opções de vida que o tempo sublime preparou
Outro desejo, a cor da pele que de suor derrama
Uma vontade louca de respeito que na voz ficou
Na garganta das raças que hoje acende a chama
Do amor que um certo homem na terra deixou
À posteridade no coração puro de quem ama!