Clausura

Se alguém me quer, que o diga agora;

O tempo escasseia e eu não o tenho.

Rosa linda… eu creio ser a hora,

que ante nada, nem ninguém… me detenho.

Não encontro neste mundo o poder,

que possa dominar meu pensamento.

Tenho pouco tempo e quero viver;

Resquícios de um amor e sem lamento.

Quero viver a vida, meu amor…

Impresso em letras que são ternura.

Vem! Porque tua ausência me faz dor.

Se queres na verdade dar ventura;

Liberta-me! O vazio é horror

e é a dor… esta minha clausura.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 29/12/2008
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