DOR E A SAUDADE (brincadeira com Candelária, Osmar e Lílian)
Nos varais das entrelinhas
Do estro aqui tão bem exposto,
Há coisas tuas e minhas,
De tanta gente sem rosto.
Guardam pranto, queixa... o oposto
Do que se lê nas quadrinhas
Ou no soneto composto
Com trissado de andorinhas...
Folhas ao vento rimando
A saudade ora brotando
Com aquela mais antiga.
Saudade é oculta ferida,
Dor eterna e mais doída,
Que o peito ingênuo castiga.