DOR E A SAUDADE (brincadeira com Candelária, Osmar e Lílian)

Nos varais das entrelinhas

Do estro aqui tão bem exposto,

Há coisas tuas e minhas,

De tanta gente sem rosto.

Guardam pranto, queixa... o oposto

Do que se lê nas quadrinhas

Ou no soneto composto

Com trissado de andorinhas...

Folhas ao vento rimando

A saudade ora brotando

Com aquela mais antiga.

Saudade é oculta ferida,

Dor eterna e mais doída,

Que o peito ingênuo castiga.

Reginaldo Costa de Albuquerque
Enviado por Reginaldo Costa de Albuquerque em 08/04/2006
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