Encenação

Num rompante rasga o vestido roto

Magnificante o teu arsenal translouco

Petrifica o olhar dos transeuntes

Encenas este teatro absurdo

Tece ode aos viventes

destilas este desprezo oco

Vais assim tão contundente

Perpassa sorriso maledicente

Que da elegia sacrossanta

Da turba necessitas aconchego

Entrever espanto,apupo

Tua palidez cadavérica

Conquistou atenção quimérica

A personagem de tragédia grega