O triste incolor ...
Vermelho no espelho da luxúria
Branco no chão da desgraça
Vida sem o conducente amarelo, vida de penúria
Morosidade do lilás introspectivo na farsa
Vasos desesperados com as violetas
Palácio mundano no ventre verde dessa fauna
Sangue azul, os nobres não têm plaquetas
Chuva ácida da ferrugem destrói o rancor preso numa sauna
Abóbada celeste sem seu anil
Caminhos traumatizantes do parco roxo
Mudaram as cores da aquarela do Brazil
Não se julga o homem com preconceito, ou seja lá o que for
Bramidos dos inconseqüentes reflete o perigo no bojo
Uma busca de longevidade para o triste incolor