SONETO MEU “ HABEAS CORPUS”

(Sócrates Di Lima)

Das petições que meu coração transcreve,

Pede-se a liberdade de uma alma prisioneira.,

Em penas doloridas que uma alma escreve,

Em causa própria pede livramento de qualquer maneira.

Um salvo conduto para livremente o corpo transitar,

Entre corações libertados de cativeiros.,

De amores sofridos, bandidos que anseia em matar,

Sentimentos nobres de amores sorrateiros.

Livro-me o corpo do calabouço da tristeza,

A liberdade mesmo que tardia me socorre.,

Livro-me da navalha que corta a alma que morre,

E na solidão de sua própria prisão experimenta o opus,

Rendo-me a liberdade para voar longe, livrar-me-ei com certeza,

Por meio da minha decisão irrecorrivel de “hábeas corpus.”

(Escrito em 15 de outubro de 2008)

Apenas um poema

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/01/2009
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1369775
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