ROMANESCAmente...

 

Tu és o meu cavaleiro de luz prateada
Será real? Pois, partes ao fim estória!
Sucumbo eternamente em tua memória
E fico a observar a poeira na estrada!
 
De negro cubro a ternura enlutada
Sinal manifesto duma trajetória
Construída sob a derrota inglória
Dessa emoção covardemente apartada!
 
São muitos os rumos de vidas cruzadas
Semelhantes à fantasia incongruente!
Deixam tênues rastros; mas, jamais semente
 
Terras áridas... e não polinizadas!
Vindo à tona o sal de almas dilaceradas
Ferida sangrando... pelo amor ausente!