Libação Litúrgica

Louva a Deus neste templo em que tributei sangues...

Que inseto repugnante e maldito, eu te esmago!

Verme amado ao de Deus, eu sou maldito o mago!

A ver-me como o Eu-Sou, basta que tu me zangues...

Em nome da Beleza eu precisei matar!

Em nome da Beleza és quem irás morrer!

Ou se aniquila o feio e abominável ser;

Ou não, nunca e jamais se alcança o patamar:

Do Belo e da Perfeição que eu tanto almejei. Arte!

A Estética do Feio hei-de amar. Converte!

Em nome da Beleza eu precisei matar-te!

Em nome da Beleza és quem irás morrer-te!

Vinho em sangue eu libei! Da carne a hóstia e em pão! Entre:

Sim, toma! E beba! E coma! Em coma... Morto em ventre...

(Dhrakonioum Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 11/01/2009
Reeditado em 27/02/2023
Código do texto: T1378762
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