Soneto de um “quase” morto

Era frágil, até eu encontrar minha nova amizade,

Era tímido, quando sem saber, passei a cortejar

Era pobre, rico fiquei em tamanha cumplicidade,

Era cego, porem enxerguei quando a vi bailar,

Era tolo, e de sapiência me pus logo a namorar,

Era só, e de repente o mundo veio em bondade,

Era uma alma triste, até o vento vir a mim e soprar:

-Não és mais morto, agora tens vida, luminosidade...

Era a mesmice, a agonia, o vazio e a eterna ânsia,

Para quebrar os grilhões... Até você me aparecer...

E do nada, como um raio, pegou-me no caminho,

E a partir de então, o que houve foi só relevância,

Uma união inseparavelmente boa, de enlouquecer...

Amiga poesia, dedico-lhe esta, com muito carinho.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 12/01/2009
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T1380828
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