Bandido solitário/com áudio

Sinto muito se o meu jeito não te agrada

rejeitando teus caprichos de mulher;

sinto muito mas não topo esta parada

não permito, no meu caldo, outra colher...

O bandido que há em mim é solitário

nunca abre -na defesa- o coração.

O mocinho faz às vezes de um falsário:

Faz carinhos, faz a festa e não diz não...

Sinto os dois dentro do ser -contradição-

que me faz viver a vida em carrossel

onde eu vendo, por trocados, a emoção...

O bandido solitário -doce fel-

é o reverso que enfrenta a possessão

amargando a aguardente do tonel...

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 12/01/2009
Reeditado em 12/01/2009
Código do texto: T1381394
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