Com eufemismo cobri minha saudade.
Dissimulei a dor com um suave sorriso,
Para minha vontade fingi ser verdade,
Uma indiferença com o compromisso.
Como se da tua infame ausência o vime,
Viesse provar a pele grosseira de um corpo.
Alguma coisa que habitei sem ser sublime,
E já não me é mais escolta ou o escopo.
Pois no etéreo da essência tu me aguardas.
Entre reminiscências tão bem estreladas,
Como o céu que cobre infinita ocasião.
E então se doer à tenaz recordação,
Não terá uma importância a sensação.
Porque tu és vida na borda do sorriso.