OFERENDA


Vestuário de branco cobre o pé
levando uma braçada em margaridas
mágicas, cintilantes e queridas
que nascem ao redor de seu sopé

E dirige-se ao mar, com pressa até
Caminha pelas ondas tão despidas
Leva ao mar a oferenda, às escondidas
E reza uma oração, com muita fé

Alguém no mar recebe tais presentes
Sente toda a emoção, da solitária
E quem responderá tantos pedidos?

A Sereia ou Iemanjá, serão ausentes?
Bela canção do mar, imaginária
Devolva para a crente, seus sentidos

Malubarni