A uma Poetisa Morta

Este poema exorta a que foi ceifada

Do cume das montanhas da quimera

Encurtando a vida na morte espera

Bruxuleante luz na cova marcada.

No coração do poeta a dor que freme

Por intuir sobre o mal que tanto devora

Na próxima escala da expiação adora

O poeta que sofre na dor que preme.

Páris amou Helena da guerra a agonia

Como na fúria de Aquiles o ódio gania

Por vingar Pátroclo seu Amigo único.

Numa tarde de verão senti o mau cínico

Nas veredas do Hades a fria Thanatos

Por aqui deixou versos tristes e exatos.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 05/02/2009
Reeditado em 05/02/2009
Código do texto: T1423875
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