Ao Perder da Alma
Quando suprir dos olhos teus o brilho
Por mim, não gaste nem mais uma luz.
O seu suspiro, dê pra morte apenas,
Mas, nenhum beijo seu q’a mim seduz.
Quando soar de longe um estribilho,
Que convida-te a ter tuas novas penas
Nunca derrame em mim o choro ardente
Que faz pesar as lágrimas centenas
Nem se estás triste, nem se estás contente,
Tu me procuras, não estou presente,
Estou perdido, fui pra qualquer lado,
Quando descer tu pros portões do inferno
Verá meus olhos vivos, e bem terno:
Direi que nunca fui apaixonado