Ao Perder da Alma

Quando suprir dos olhos teus o brilho

Por mim, não gaste nem mais uma luz.

O seu suspiro, dê pra morte apenas,

Mas, nenhum beijo seu q’a mim seduz.

Quando soar de longe um estribilho,

Que convida-te a ter tuas novas penas

Nunca derrame em mim o choro ardente

Que faz pesar as lágrimas centenas

Nem se estás triste, nem se estás contente,

Tu me procuras, não estou presente,

Estou perdido, fui pra qualquer lado,

Quando descer tu pros portões do inferno

Verá meus olhos vivos, e bem terno:

Direi que nunca fui apaixonado

Johannes Hacke
Enviado por Johannes Hacke em 21/04/2006
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