Soneto para o mar

Meus olhos umedecem quando vejo, oh mar!

Seja pelo vento da areia fina ou pela alegria

De estar, sentir, tocar, banhar-me, e desejar,

Até mesmo ser levado pela suas águas frias.

O mar é temível e ao mesmo tempo calmaria.

Quem nunca se pegou com ele a conversar?

Olhos no infinito, mistério, amor e fantasia,

Esse é meu prazer, suspirar, oh amigo mar!

Quando as espumas brancas tocam meus pés

Então saio deixando pegadas em sua areia...

Logo são imersas como são nossos segredos.

Sou filho das águas salgadas, das tuas marés...

Quem sabe um dia, eu não caso com a sereia,

Só pra viver profundamente em teus desejos!

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 09/02/2009
Reeditado em 03/08/2022
Código do texto: T1430120
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