A DEUSA DA POESIA
Não se amue, ó formosa criatura,
Não derrame o seu pranto de saudade.
Isso pode magoar-lhe a formosura
E ocasionar-lhe alguma enfermidade.
Da tristeza a vereda é muito escura
E a estrada da alegria é só bondade
Com luz e sombra, e fonte de água pura,
E lindos cantos que nossa alma invade.
Abra os braços – com seu sorriso santo –
Cante feliz e mostre o seu encanto
E toda a sua imensa simpatia.
Mate a tristeza que em seu peito aninha,
Você jamais há de ficar sozinha...
Não fica só... A Deusa da Poesia!