Quando escrevi você
Um sopro gelou meu corpo todo
Um furacão mudaria o mundo!
Faria do seu dia, dia santo;
E retornaria mudo como veio.
Quando escrevi você, não me reconheci;
Calei-me a ti para esperar aos prantos
A dor de ver-te partir
Bem pra perto dos meus desenganos.
E ao te ler, vejo que não existisses
Tão forte quanto em mim manda
Pois foste como um sonho ligeiro.
Que arrasou minha esperança
Deixou apenas lembrança branca
Do teu belo rosto que não vi.
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