Quando escrevi você

Um sopro gelou meu corpo todo

Um furacão mudaria o mundo!

Faria do seu dia, dia santo;

E retornaria mudo como veio.

Quando escrevi você, não me reconheci;

Calei-me a ti para esperar aos prantos

A dor de ver-te partir

Bem pra perto dos meus desenganos.

E ao te ler, vejo que não existisses

Tão forte quanto em mim manda

Pois foste como um sonho ligeiro.

Que arrasou minha esperança

Deixou apenas lembrança branca

Do teu belo rosto que não vi.

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Shauara David
Enviado por Shauara David em 17/02/2009
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