Troveja! Meu céu pede alegoria

Troveja! Meu céu pede alegoria

E meu peito, sagacidade de estudante

Tantos travestidos, tantas fantasias

Troveja no céu cor diamante.

Tempos de sol e vento e a alegria

Passarão nesses dias trovejantes

Como quem se pergunta um dia

Sobre os planos regados a espumantes.

Tempo sólido, caos e correria

De plantio das cousas distantes

Sob um solo não mais verdejante,

E se troveja e ainda assim é contagiante

É que rega de luz, aduba fantasia

Pois quem nas trevas vê luz, contagia!