Cinza, esta a luz do sol sombria,
Sobre os campos de girassóis reclinados
Igual a brisa que a lua embalsama,
Onde nuvens escondem brilhantes lagrimas!
 
No mar calmo, espumas na areia fria
Beijava o reflexo da lua embalada
Por ventos d’alvorada que cobria
Sonhos de um seio esquecido n’alma!
 
Um arrepio do coração palpitando
Verdes olhos um desejo exalando
Quando em nuas formas os dedos
Descobrindo no leito resvalando
 
Gemidos altos, um Zeus belo!
Por ti – nas madrugadas sou puta sorrindo!
Por ti – nas manhãs faço-me serva chorando!