A mão do tempo

Sob a mão do tempo murcha a flor

Das ilusões da vida – esquecida -

Em sua completa e grande dor

Que a lida nem sempre é florida

E vaga no azul do vasto pincel

Em busca de uma sensível paz

E desce aflita ao largo do céu...

Chora o tempo: – Filha, sou teu pai!

Quis dizer-lhe da era em botão

De quando o vento vinha em brisa

Brotando amor em seu coração...

Que não deixasse a última flor

Ir-se! Que lesse a placa que avisa:

_ O tempo tudo acalma: Até a dor!

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 01/03/2009
Código do texto: T1464069
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