VOANDO EM BRUMAS DE MELANCOLIA

Por que o sofrer é inerente ao humano?
Não seria bem melhor viver sorrindo?
Mas eis que vem a angústia sussurrando
como o vento no ar que passa fingindo

E tal látego insensível ele fere
voando em brumas de melancolia,
onde há ordem e precisão, interfere,
causando um sério dano à alegria

Destarte, em total bagunça o coração
à guisa da passagem de cruel furacão
vai deixando-se morrer tal qual beija-flor

Definhando até que, subitamente,
surge aquela preciosa semente
que à alma ressurge com o nome de amor

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 13/03/2009
Reeditado em 13/03/2009
Código do texto: T1483864
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