Escrevo teu olhar sonata
Descrevo teu riso encantado
Como um doce refletir de sol
Que vibra minh’alma desprezada!
 
Bendita gota que desata
De orvalho, suava os apaixonados
Sonorizando “ais” pesados
Cantando em uma voz trímula volata!
 
Manhãs de meus dias tristonhos
Quando úmido corpo ressabia
Desponta o gozo solitário em sonhos!
 
Ah! Liquido de ventura em beijos
Encheste a boca com tua porra
Hoje só lembrança de repetir o ensejo!