Alternando
Nem átono nem tono
era o ding dong do sino que anunciava a presença da magestade
noite!
Onde o poeta em sua tuberculose,
em passos curtos e melancólicos
sob o clarão da lua se dirigia
ao seu magestoso e insólito "bolicho"
no recinto enfumaçado, eis o drama do poeta:
lamúrias, sonhos, alegrias e compaixões formavam a platéia.
Na fronduosa placa o aviso:
-Srs .Poetas e decendentes loucos e de tudo um pouco , ao entrarem neste recinto deixem na chapelaria o guarda-chuva e na bengaleira o guarda-sol.
A saudade, deve ser colocada no baú atras da porta que estará aberta para receber os sinônimos e antônimos.
Feche-o com a chave da esperança,
e jogue-a por cima das estrelas,
não a procure mais.
Para poeta não existe noite que acabe.
Vai amanhecer!
O poeta no bolicho sentou,
e na magia da noite viajou. Sírio