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(Para a amiga Sília Moan)

Quando os primeiros feixes de luz

Cortam o céu adocicado da aurora

É sinal de que a noite de outrora

Deu lugar ao sol, que esplêndido reluz.

Nasce o dia, e o som acariciador

Do gorjear dos pássaros se confunde

Com os sons do Universo ao Meu Redor...

Todas as essências em excesso e amiúde

Emanam o cheiro do recomeço.

Com lápis, papel e um café na mão

Ouço a tênue melodia da canção

De um Infinito Particular num tempo suspenso.

E assim, como uma tormenta discreta,

O alvorecer abre espaço para o dia

Nascendo com ele também a poesia

Despertando para a vida o Ser Magia, o Ser Poeta.

Samantha Medina
Enviado por Samantha Medina em 04/05/2006
Reeditado em 06/12/2007
Código do texto: T150496
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