Lúbrica

Quisera ela ser a áspide venenosa

Do temor aos pesadelos lascivos

Estreito implexo de amantes ativos

Nas cavas dos fechos a engenhosa.

Pudera ser a metamorfose de anseios

Da mulher que se entrega aos desejos

Na fluidez ateies teus rítmicos beijos

Para morder seus lábios e os teus seios.

No sangue pecaminoso o odor do ludo

Da fera que se solta ao ritual bacante

Na ondulação dos músculos o tudo.

Estranho e taciturno olhar de fera

Nas cicutas do amor da carne espera

No ritual de Afrodite o bramir hiante.

DR FLYNN

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 31/03/2009
Código do texto: T1515819
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