Coreografia
Nebulosa a intenção silenciosa
Na espiral dos frenéticos nervos
Nos seios voluptuosos a ciosa
Serpente da dança aos parvos.
Na angústia escura uma nervosa
Convulsão de voluptuosos lascivos
Quanta vontade de amantes ativos
Da concupiscência latente cheirosa.
Na barriga ondulações que prendem
O hábito do monge profano impera
Na retorcida fúria da alcova sentem.
No bailado disforme de alguma Hera
No desenho estranho os dois convergem
No prazer tépido que tanto querem.
DR FLYNN