Nada(r) No nada

Sozinho, uivando Borges pensamentos

Fantasiei que da mão livros brotavam

Girassóis de sonhos que atropelavam

As intimas emoções deste momento.

Posso eu, homem feito, chorar profundo?

Das profundezas brotam inconscientes

Um grito num triunfo surpreendente

No fundo do meu entendimento moribundo?

Era a trágica surpresa do ceticismo

De haver um número ultimo oriundo

Do primeiro número que se pós no mundo?

Em um choro que inundou meu abismo

Veio mais outro e mais outro a me mostrar

Que me torno humano ou aprendo a nadar!

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 10/04/2009
Código do texto: T1531720
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