O sol poente

Vai despedindo lentamente.

O silencio grita por estrelas...

Os poemas vagam docemente

Aguardando a chegada delas.

Os ponteiros se encostam...

A ultima ponta do sol apaga.

Os minutos passam, passam

Abrindo os olhos da lua cega.

Os lagos refletem a viagem

A despedida cadente, suave,

Deixando restias na margem.

O mundo gira, dias,noites rodam.

Os astros jamais morrem,escondem,

Quando de lugar as horas mudam.

27/04/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 27/04/2009
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