SONETO n.67


BABEL


Ah! Eu hei de cantar a liberdade.
Ser sol, ser fogo, e uma procura.
Ser mão que liberta, não segura,
fazer-me o facho que não invade.

Que me importa a tal sociedade,
se ela é muito mais que impura,
tornando a
humana vida, dura?
Cantarei a, e a bela Verdade!

Trarei a ternura, feito um menestrel
e,
tudo louvando em verso e prosa,
destruirei esta altiva torre de babel.

Ao semear palavras de Paz no chão,

eu criarei a minha mais linda rosa
quebrando - do Mal - todo o grilhão!

Silvia Regina Costa Lima
29 de abril de 2009






SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 29/04/2009
Reeditado em 30/04/2009
Código do texto: T1567260
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