ANACRONICAmente...
Para alguém que não tem medo de se revelar... com muito amor!


Nas velas rubras navega o pensamento
Seguindo sempre a vereda destoante...
E sem qualquer convicção reconfortante
Sou fiel aos ditames do atrevimento!

Insaciável, recuso ao firmamento
Pois, de que vale a certeza deslumbrante?
Quando o castigo pago é tão sufocante
Privando a nuança do desdobramento?

Liberta das correntes do fingimento
Aceito, sem reservas, as contradições...
Não me acanhando das muitas limitações...

Ou mesmo de tanto inútil sofrimento!
Vôo qual ave em busca do recolhimento
A fim de achar-me na face das indagações!