Soneto ao fim do dia

Saudades das conversas nas calçadas

Suspiros ao portão... Olhar do amado...

As mãos dele nas minhas entrelaçadas...

O brado dos guris, em mim cravado

Quando à tarde suspirava o vento

Em lânguidos beijos ao fim do dia...

Esses tempos nascem-me ao pensamento

Agora que a tarde me morre fria!

Inda ontem, em plena fantasia

Ergui meus olhos sobre a cidade

De meus pais (e de minha mocidade)

Era linda! O sino na igrejinha

A reza... O namoro na pracinha...

Recordação de um tempo, que me guia...

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 11/05/2009
Código do texto: T1588861
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