Encha meu coração de doçura.
Conduza-me, por favor, pela mão.
Entre os desvios tua ternura,
No confronto a firmeza da razão.
 
Faça-me nos espaços teu reflexo!
Na fé guia-me no escuro vão,
Apóia-me ante o inimigo perplexo,
Trema assim a alma do dragão!
 
Que minha luta seja enfim tua obra.
Que não haja trevas na sombra,
Que teu nome dissipe a escuridão.
 
Porque muito embora não pareça,
Algo sempre indica tua presença,
Mesmo que tenhamos só a solidão.
 


Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 24/05/2009
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