FAZENDO AMOR SOBRE BOTÕES DE ROSAS


Acentuas paixões que me dominam
quando me alinho ao corpo teu desnudo.
Do Éden, no jardim, lascivo ludo
que pagânicos deuses nos ensinam.

Da tua pele nua nuvens minam
e te fazem coberta de veludo.
Do teu ventre eu me faço conteúdo,
enquanto os nossos gozos se aglutinam.

A boca que te beija cada seio,
as mãos que te percorrem prazerosas,
seduzem semens com que te semeio.

A noite veste lãs libidinosas
para ocultar-nos do jardim no meio,
fazendo amor sobre botões de rosas.

Odir, de passagem...