Soneto Diminuto

Metafísica da planta sempre constante

Ornamental a todo instante,

Raiz vítrea dessa natureza

Cheia dessa imensa vileza.

Pseudo nessa eterna magnitude

Que, no simples, começa...

E se estende até a essa plenitude

Detentora dessa falsa conversa

Que no dilúvio é a grande porção

Dessa intensa estirpe

Que é a origem de toda infração

Continuo e infindo nessa inerte

E perene que é essa vastidão:

Apenas se inicia e não conclui.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 04/06/2009
Código do texto: T1631509
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