O que nos une não tem sustento.
Nada foi feito, nada foi dito,
mas eu sei que nalgum momento
olhaste a minha alma qual erudito.
 
Minhas mãos se integram aflitas.
Só a súplica da escrita as satisfaz.
Minha mente cogita e delimita
forçando o coração a ser capaz.
 
Dores de ausência flutuam sobre o rio.
Talvez o amanhecer as possa afugentar.
Ilusão do hoje transviando o vazio!
 
O sustento, o suporte é o ideal.
Algo de ambos canta em uníssono.
Tudo é tão simples... afinal.

Rosa DeSouza
Enviado por Rosa DeSouza em 16/06/2009
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