Errante
Parti e de, tão distante, das Gerais;
Meus ais deixei na sobra, no passado,
ao lado de uma dobra em folha a mais,
nos sais do meu semblante paginado...
No estado de outra hora que desdobra,
se cobra um meu voltar, não obstante,
eu cante e sem chorar, minha manobra;
tal obra quebra agora neste instante.
E amante, de outra terra, vou ao mar,
buscar em força plena a minha aurora,
que chora, noutra cena e, sem cessar,
o honrar que não encerra, nem demora.
Senhora, doce enfeite, a mais serena,
tem pena queijo leite o ouro e serra.
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Este eu mandei para um concurso...
Sequer teve alguma classificação. Sinal de que leram, ou não.