Filosofando

Ao moldar o poeta a palavra escura

Marcas indeléveis n’alma do artista

No esteta de tanta matéria impura

No paraíso perdido do idealista.

No teu verso acerbo o encanto cura

Na novidade a graça sempre a vista

Moça de essência polida a cultura

No harmonioso recanto tão realista.

No pulsar único do coração

Nesta vida que é feita de ilusão

A descoberta da ficção que se fia.

A tristeza no palco inerme da ação

A flébil poetisa que o poema desfia

Na expressão silente o seu nome é Lyah.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 18/06/2009
Código do texto: T1655673
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