Soneto da Despedida
Hoje na minha despedida já posso dizer “ADEUS”
Sem mais delongas me despeço dos meus amigos queridos
Será que vou poder ver a cara suja de Deus
Ou vou vagar por ai pela eternidade procurando meus auxílios
Hoje na minha despedida já posso sentir o beijo gélido da morte
Que congela meus lábios e retira o ar de meu pobre peito
Mãezinha por favor, em sua ultima visita a mim, não chore
Pois corta meu coração ver-te tão triste em meu leito
Hoje na minha despedida já posso ver o sorriso de meus inimigos
Que triunfantes se fazem pensar que minha morte me melhorará
Não olharam para mim, pois como sempre estão olhando para seus umbigos
Hoje em minha despedida já posso chorar minhas lagrimas
Quando escrevo minhas ultimas palavras em um papel na cabeceira da cama
E aguardo minha morte lenta e breve no meu leito de lastimas!