Poeta
Sublime poeta dos amores!
Em teus olhos, juro, não via dores.
Mal sabia que te de ti o que resplandecia,
Era uma dor que não doía.
Sempre em teu semblante resvalado,
O que trazias permanecia resguardado
No âmago do teu ser....
Destinado a perecer.
Oh poeta dos meus amores!
Sei que o canto da cotovia,
Só desperta tuas dores.
Mas não te entristeces não!
Eu também que há tempos morria,
Por final, acalentei meu coração.