SONETO DAS SETE BELAS VERDADES

As sete cores do arco-íris, unidas,

mergulhando, de uma maneira elegante,

nas profundezas dos sete mares,

foram purificando a bandeira do horizonte.

Todas as sete maravilhas naturais

(despidas de todos os mantos de vaidade,

nas alcovas das sete ilhas virginais),

foram inseridas nos cantos da eternidade.

Do infinito, além da sétima dimensão celeste,

as sete trombetas acionaram os exércitos angelicais

que cantaram, sem lástima, um refrão inconteste.

Para retrucar uma cisma de quem é tiete de balelas e futilidades,

promovendo as teses imperfeitas dos decretos oficiais,

a rima do soneto confirma ter visto e ouvido sete belas verdades.

Paulo Marcelo Braga

Belém, 17/06/2009

(08 horas e 28 minutos)