Para uma menina livre
Para uma menina livre
Ao ver-te assim tão desamparada
tive um espasmo de paixão menina
Estendi a mão sem dizer nada
quis ser aquele que te afina
Olhaste para mim com arrepio
e pousaste tua mão sobre a minha
Foi quando domei teu corpo arredio
naquela estrada tão sozinha
Porem ao sentir teu grave gosto
de um desejo infindo fui tomado
de ficar para sempre colado
com o pranto a cair do teu rosto
mas era livre teu rumo desamparado...
E a mim restou o eterno desgosto