Para uma menina livre

Para uma menina livre

Ao ver-te assim tão desamparada

tive um espasmo de paixão menina

Estendi a mão sem dizer nada

quis ser aquele que te afina

Olhaste para mim com arrepio

e pousaste tua mão sobre a minha

Foi quando domei teu corpo arredio

naquela estrada tão sozinha

Porem ao sentir teu grave gosto

de um desejo infindo fui tomado

de ficar para sempre colado

com o pranto a cair do teu rosto

mas era livre teu rumo desamparado...

E a mim restou o eterno desgosto

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 02/07/2009
Código do texto: T1679315