Ser efemero

Ser efemero

Pois nasci para ser efemero

passageiro e fugaz como os amores

alheio sou a coisas muito longas

como sou às duradoras dores

Portanto não quero ficar velho

e ter vergonha dos espelhos tristes

quero viver a vida como um xiste

sempre efemero e sempre belo

Como as flores mais ardentes

que brilham livremente

no esplendor da primavera

E depois morrem, anonimas no partir

orgulhosas do brilho que as fez sorrir

Quero partir no auge...como elas.

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 08/07/2009
Código do texto: T1687932