Soneto pela vida

Não te sagro lágrimas para falar

De meu padecer; são gotas nascidas

De um querer bem... De um triste pesar

Que se planta no espírito entre lidas

De nossa vida. Essa que por vezes

Rouba os sonhos... Que nos turva a visão

Diante do irmão (:) Em fingir surdezes

À fala de um infeliz coração

Não te oculto este choro no rosto

Digo-te sim, de um olhar aqui posto

Dentro de minha alma. Que já tarda

Ao homem orar aos anjos da guarda

De nossas crianças... De nosso futuro...

Chora comigo, amor, tudo está escuro...

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 15/07/2009
Reeditado em 15/07/2009
Código do texto: T1700694
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